Ninguém que foi bem sucedido na vida conseguiu o sucesso por ter atingido a perfeição. Todos os bem sucedidos tiveram sua limitações, falhas, fracassos e coisas do tipo, e, ainda assim conseguiram alcançar admiráveis níveis de resultados em suas trajetórias.
Mas, o que aconteceu então? Qual é o diferencial entre o que prospera e o que fracassa? O que ocorre, quando não conseguimos atingir o nível que desejamos para nossas vidas?
Uma coisa precisamos entender: a vida realmente não exige de nós a “perfeição”. No entanto, muitas vezes é necessário que nós venhamos a dar o nosso “melhor”.
Ela exige de mim o meu “melhor”. E esse meu “melhor” não significa “perfeição”. Mesmo porque sou um ser imperfeito de natureza.
A vida não faz questão do “Ser Perfeito” para permitir que ele obtenha sucesso.
Essa é basicamente a diferença que existe entre “perfeição” e “totalidade”.
São duas condições distintas, que se confundem.
Eu preciso da minha totalidade para atingir os resultados que desejo. Não terei que ser perfeito, mas certamente terei que “ser total” e assim, dar o meu melhor desempenho todos os dias.
Totalidade é estar comprometido com minhas metas. Preciso estar totalmente envolvido com elas para conseguir cumpri-las de maneira eficaz.
O que não significa que não errarei. Certamente falharei e quanto mais tentar, mais falhas poderão se manifestar. Porém, se der o meu melhor desempenho certamente obterei o que preciso.
Acreditem: a vida não vai exigir de mim a plena eficiência, mas me cobrará todos os dias a efetividade das ações e só assim poderá me condecorar com o selo da eficácia.
A tríade da “eficiência, eficácia e efetividade” funciona assim, e contempla aquele que pratica o poder da resiliência e por isso, não desiste de tentar.
Existe ainda outro aspecto importante a ser considerado: nem sempre o meu “melhor” é suficiente.
Oportunidades serão perdidas, porque mesmo dando o melhor de mim, é possível que não esteja preparado para o que a vida exige em determinado momento. Poderá faltar a maturidade suficiente ou a visão necessária.
E daí? Isso não significa que a situação já esteja definida. Preciso continuar lutando, pois, assim encontrarei outras oportunidades, além daquela para qual ainda não estava pronto. Porque isto pode ocorrer conosco: surgir a oportunidade e ainda não estarmos preparados para aproveitá-la.
Outras oportunidades virão para aqueles que estão engajados na busca diária do melhor para si, sem desistências, procrastinações ou falta de foco.
Esse caminho da “Totalidade”, que é diferente de “Perfeição”, passa pelo modelo da disciplina interior. E disciplina, acima de tudo, é não abrir mão de resultados, desenvolvendo em nós um poder de resiliência, de tal maneira, que possamos persistir em meio às adversidades.
E é essa persistência que irá suprir a defasagem provocada por nossas imperfeições.
Pratique a totalidade. Esteja realmente engajado todos os dias em conseguir cumprir seus objetivos.
As pessoas poderão não entender, o mundo poderá até achar estranho sua determinação. Mas, tenha a assertividade necessária para procurar sempre aquilo que é o melhor para si e para as pessoas que ama.
Sobretudo termine aquilo que começou. A vida vai te avaliar muito mais por aquilo que você conclui do que por projetos que iniciou.
E se surgirem oposições? Se os desafios forem desanimadores devido sua intensidade, a ponto de servirem de barreiras? Ainda assim não desista de seus sonhos.
Fracassos até poderão se manifestar no caminho em busca do êxito. Sua incapacidade virá à tona em algumas ocasiões.
Mas, esteja tão ocupado com seu sucesso, tão “total” naquilo que faz, que não tenha sequer tempo para pensar no fracasso.
Pense nisso essa semana, e prossiga!