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O Brasil do Futuro que nunca chega

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Por que continuamos parados no tempo enquanto o mundo corre a mil por hora?

Imagine um país com uma das maiores reservas naturais do planeta, com um povo criativo, caloroso e resiliente. Um país que poderia ser referência em energias limpas, inovação, tecnologia, ciência e cultura. Agora acorde: este país existe. É o Brasil. Mas ele vive travado — sufocado por uma elite política medíocre e uma cultura de conformismo que beira o suicídio coletivo.

Enquanto o mundo avança a passos largos em inteligência artificial, automação, biotecnologia e energias renováveis, o Brasil ainda discute como se fosse 2003. Nossos representantes se comportam como se governassem um país analógico num planeta digital. São figuras despreparadas, muitas vezes semianalfabetas funcionais, sem domínio do próprio idioma, quanto mais da complexidade do mundo atual.

E o povo? Em grande parte, anestesiado. A semana inteira é uma espera pela sexta-feira às 17h, para a cerveja gelada, o churrasco e o “joguinho do time do coração”. Tudo isso tem seu valor — lazer é parte da vida. Mas quando o entretenimento vira fuga e substitui o investimento em conhecimento, algo está muito errado. Vivemos um apagão de ambição coletiva.

Enquanto isso, as mentes mais brilhantes do país fazem as malas. Não por falta de amor à pátria, mas por falta de opção. Não há incentivo, não há segurança, não há política de longo prazo. Aqui, inovação vira gambiarra, e talento vira resistência. Lá fora, vira startup, laboratório, impacto real. É a fuga dos cérebros. E o Brasil se torna cada vez mais um celeiro de matéria-prima e mão de obra barata, servindo aos interesses de potências que não param no tempo.

Mas o que está travando o Brasil?

A resposta é dolorosa: mentalidade. Estamos presos numa cultura imediatista, reativa, que valoriza o “jeitinho” e desconfia da excelência. Falta-nos visão. Falta-nos liderança. Falta-nos a coragem de fazer as perguntas certas. E, principalmente, de agir sobre as respostas.

A neurociência já mostra: o cérebro humano tende a evitar o esforço cognitivo. Preferimos recompensas rápidas, emoções fáceis, conforto conhecido. E é por isso que discursos rasos, populistas e emotivos continuam ganhando espaço. Porque alimentam vícios mentais que nos mantêm na zona de conforto — mesmo que essa zona seja o caos.

Mas a boa notícia é: o cérebro também é plástico. Pode mudar. Pode evoluir. E um país, feito de milhões de cérebros, também pode. Desde que paremos de romantizar o fracasso e comecemos a premiar quem pensa, quem cria, quem age com visão de futuro.

O Brasil do futuro não vai cair do céu

Ele vai nascer do esforço coletivo de quem decide acordar, estudar, empreender, errar, aprender e tentar de novo. Vai surgir quando pararmos de tratar a política como novela e começarmos a tratá-la como o que realmente é: o motor — ou o freio — da nossa história.

O futuro exige mais do que torcida. Exige ação. Exige preparo. Exige coragem de quebrar o ciclo da mediocridade.

Enquanto isso não acontece, o “Brasil do futuro” segue sendo apenas isso: uma bela promessa não cumprida. Um país com tudo para dar certo… mas que escolhe, todos os dias, dar errado.

Até quando? A resposta está, literalmente, na sua mão.

Santos, Wederson (2025). The Brazil of the Future That Never Comes. figshare. Online resource. https://doi.org/10.6084/m9.figshare.28762022.v2

Wederson Marinhohttps://linktr.ee/marinhobusiness
Jornalista, financista e Private Broker com experiência em transações estruturadas para investidores.
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