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Inflação, vendas no varejo e clima pesam nas expectativas de investidores

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Na quinta-feira, os mercados globais mantiveram o foco nas decisões de política monetária, com a divulgação do índice de inflação ao produtor (PPI) nos Estados Unidos. O dado referente a agosto veio em linha com as expectativas, reforçando a projeção de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros do Federal Reserve, a ser decidido na próxima semana. O aguardado anúncio do Fed, que ocorrerá na quarta-feira, está movimentando os mercados e pode ditar o ritmo econômico global nos próximos meses.

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) seguiu o mesmo caminho, confirmando ontem um corte de 25 pontos-base na taxa de juros. A medida já era esperada pelos analistas, o que animou os mercados europeus, com todas as bolsas da região fechando em alta. A política de juros mais baixos visa estimular o crescimento econômico, em um cenário de inflação controlada e preocupação com a desaceleração da atividade.

No Brasil, o destaque econômico foi a divulgação dos dados de vendas no varejo de julho, que registraram crescimento de 0,6% em comparação com o mês anterior, superando as estimativas do mercado. O resultado positivo reforçou as expectativas de que o Banco Central brasileiro deverá elevar a taxa Selic na reunião do COPOM na próxima quarta-feira. A inflação e o ritmo de recuperação econômica têm sido os principais focos para a definição da taxa de juros no país, com os analistas divididos entre um aumento de 25 ou 50 pontos-base.

Entretanto, a bolsa brasileira não seguiu o otimismo europeu. O Ibovespa fechou em queda de 0,48%, refletindo o clima de cautela diante das decisões econômicas que serão tomadas na próxima semana. Ações de bancos e da Petrobras puxaram o índice para baixo, mesmo com a recuperação do preço do petróleo no mercado internacional. Em contrapartida, as ações da Vale subiram 0,90%, impulsionadas pela alta no preço do minério de ferro, que continua se recuperando após recentes quedas.

O mercado brasileiro também está atento à divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) referente a julho, previsto para hoje. O indicador é visto como uma prévia do PIB e poderá influenciar as expectativas sobre a decisão do Banco Central na próxima reunião.

Outro fator que tem preocupado os investidores são os eventos climáticos extremos que o Brasil vem enfrentando. O tempo seco, a fumaça e os incêndios florestais em diversas regiões do país têm gerado impacto em diferentes setores da economia, incluindo o mercado de ações. Eventos desse tipo podem influenciar diretamente o desempenho de empresas negociadas na bolsa, sobretudo aquelas ligadas à agricultura, energia e transportes.

Com a aproximação das decisões econômicas importantes, os investidores se preparam para uma semana de grande volatilidade, tanto no mercado local quanto internacional, com a expectativa de cortes de juros e novos direcionamentos para as economias globais.

Wederson Marinhohttps://linktr.ee/marinhobusiness
Jornalista, financista e Private Broker com experiência em transações estruturadas para investidores.
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