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Ibovespa rompe recorde, mas o que sustenta essa euforia?

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Na terça-feira, o Ibovespa cravou um novo recorde de fechamento, subindo 1,8% e atingindo 138.963 pontos. A máxima histórica não foi um acaso: investidores voltaram a assumir risco após a ata do Copom sinalizar o possível fim do ciclo de aperto monetário. A cereja do bolo? As blue chips. Petrobras e Vale puxaram o índice para cima com altas discretas, mas consistentes.

O mercado já antecipa o que o Banco Central apenas sugere: o ciclo de juros está esgotado. Isso provocou um reposicionamento tático em papéis sensíveis ao cenário doméstico. A estrela do dia foi Hapvida, com valorização de 11,3% após divulgar um 1T25 bem acima das expectativas. No campo oposto, a YDUQS tombou 8,5%, num déjà-vu amargo para o setor educacional.

Juros futuros: o mercado testa os limites do Copom

Enquanto o curto prazo na curva de juros recua, os vértices mais longos sobem, revelando um Brasil dividido entre o alívio imediato e a incerteza estrutural. DI jan/26 fechou em 14,78%, enquanto o jan/31 subiu para 13,69%. A mensagem nas entrelinhas da ata do Copom foi clara: cautela e flexibilidade. Tradução: não conte com cortes tão cedo, mas também não espere mais aperto.

Lá fora: CPI nos EUA alivia tensões e dólar volta a reinar

A inflação americana desacelerou para 0,2% em abril (vs. 0,3% esperados), reacendendo as esperanças de cortes de juros pelo Fed no segundo semestre. O reflexo imediato foi a queda nas Treasuries de dois anos para 4,01%. A trégua tarifária entre EUA e China acrescentou apetite ao risco: Nvidia subiu mais de 5% após fechar vendas expressivas de chips para a Arábia Saudita. Quem diria que uma boa briga comercial faz milagres nos gráficos?

IFIX em leve alta: sinais de vida no setor imobiliário?

Fundos imobiliários também surfaram o clima de alívio. O IFIX subiu 0,15%, com destaque para os FIIs de tijolo. LVBI11 e GTWR11 avançaram bem, enquanto CCME11 e TEPP11 amargaram quedas. O investidor segue seletivo, apostando mais em fundamentos do que em promessas.

Bitcoin: US$ 109 mil no radar?

O Bitcoin flertou com os US$ 105 mil e já há quem aposte numa nova máxima histórica. O combo que alimenta a escalada é o mesmo de sempre: risco global em alta, juros em baixa, entrada de institucionais e o pós-halving. Mas vale lembrar: cripto não é para os fracos de estômago — o ativo caiu ligeiramente nesta terça após realização de lucros.

Fraude no INSS: mortos que lucram

A PF investiga uma funerária que teria lavado milhões com falsificação de óbitos para justificar descontos indevidos em aposentadorias. A Global Planos Funerários movimentou mais de R$ 82 milhões entre 2022 e 2024. Pelas contas da PF, teria enterrado mais gente que o registro civil reconhece. O Brasil precisa rever com urgência os mecanismos de controle do INSS.

Brasília em chamas: TikTok, Putin e Hugo Motta

Na política externa, Lula tenta se colocar como mediador de crises globais, sugerindo à China a regulação do TikTok no Brasil e pedindo a Putin que vá às negociações de paz. Já no Congresso, o presidente da Câmara, Hugo Motta, busca se reposicionar ao se aproximar da base bolsonarista, usando o caso Ramagem como palanque. Brasília continua sendo um palco — e todos estão disputando o holofote.

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Wederson Marinhohttps://linktr.ee/marinhobusiness
Jornalista, financista e Private Broker com experiência em transações estruturadas para investidores.
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