Eleições 2016: A hora dos ‘pilantropolíticos’

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Operação - 01

por Nilton Ramos

Não sou economista; péssimo em matemática. Por isso optei por usar da minha voz e dos poderes das minhas letras para expressar meus pensamentos, mas mesmo assim com a certeza que cometerei falhas, como operador do Direito, jornalista e acima de tudo como homem, um aprendiz.

Os números apontam (e isso já está cansativo e repetitivo) que a nossa economia, como de alguns outros países, não vai bem. O governo brasileiro projeta um déficit absurdo nas contas públicas em 2016, e que muito provavelmente respigará no ano seguinte, e talvez em 2018.

As paginais policiais foram ampliadas, ganharam cadernos exclusivos, e a mira dos melhores jornalistas e articulistas da história desse país.

Os brasileiros foram afundados (à força, por incompetência e ingerência) em um lodaçal de corrupção que parece não ter mais fim.

Mais grave ainda é que os defensores dos ‘petralhas’ insistem em dizer que isso não é novidade, que a corrupção vem de décadas, de séculos. E daí? Não significa que hodiernamente somos obrigados a nos omitir e aceitar todo esse estado paralelo de desvio de verba pública que mata centenas de pessoas diariamente em todo o território federal.

Somos responsáveis no presente pelo futuro dos nossos filhos. Da nova sociedade que se formará daqui a décadas, a séculos. É o mesmo que afirmar que se os outros fizeram, nós também podemos fazer.

Papo de cabo eleitoral do atual governo. Quem tem compromisso com cor partidária, é ativista político, sujeitos que tem nitidamente interesses em vantagens, mas que não são capazes o suficiente de assumir a que vieram.

Por que será que esses mesmos fanáticos que postam diariamente nas redes sociais material se opondo ao trabalho que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal tem feito, não exercem seu papel de cidadãos e faz ele a própria  manifestação legal cabível?

Esses ‘petralhas’ com dor de cotovelo são muito mal treinados para fazerem o que fazem, porque não me convence, aliás, não convence cerca de 80% do eleitorado brasileiro que reprovam o governo Dilma Rousseff/Michel Temer (PT-PMDB).

Esses mesmos catadores de migalhas do poder e da corrupção estatais se apóiam em falácias, aliás, como lhes cai como uma luva o que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou: “são bravateiros.”

Simples ! Vejam como esses acuados atiram no próprio pé. Do jeito que a coisa vai, acabarão se suicidando politicamente.

Apenas para constar, o juiz federal em Curitiba, Sergio Moro, já condenou 54 pessoas no processo da Lava Jato.

Nova era

Vivemos em um tempo novo, mas contaminados pelas mazelas do passado, por termos confiado nossos votos a políticos que teoricamente nos representariam. Enganadores ! Estelionatários !

O poder de persuasão é tão corrompedor que o eleitor mal informado, ignorante, tem seu voto mercantilizado, em troca de favores políticos, e até por valores pecuniários, ou a mantença sua e de sua família se eleito for.

Lobo em pele de cordeiro. Os 'pilantropolíticos.'
Lobo em pele de cordeiro. Os ‘pilantropolíticos.’

 

Muito provavelmente esses pilantropolíticos continuarão se elegendo e reelegendo por conta da ‘desinformação’ do povo brasileiro.

Fundamental que sepultemos esses corruptos da vida política nacional. Começando em nossos quintais, como nas Câmaras Municipais.

É costumeiro em nosso quintal os prefeitos enrolarem três dos quatro anos do seu mandato, e depois, a toque de caixa, realizarem obras para a festa da inauguração, regada à bebidas, muita carne e foguetório, com mira à reeleição.

Eleitor, não se deixe enganar por obras construídas em véspera de eleições.

Algumas são realmente necessárias. Outras não. Mas a gravidade em momentos que antecedem a uma disputa eleitoral, diz respeito à qualidade e as verbas públicas consumidos nestas obras.

Há casos que muitos prédios construídos acabam se tornando um elefante branco, porque, no caso da saúde, faltam médicos, enfermeiros e medicamentos.

A maior ignorância de um eleitor é o voto de cabresto. Aquele que vota porque os pais votaram, sua família toda vota…neste ou naquele partido.

Vote consciente. Analise o mandato, a vida política do candidato, ele pode ser um lobo em pele de cordeiro.

SPIN

Com agências Câmara e Senado

O presidente da Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, Sérgio Silva, criticou o processo movido pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul contra três pais de vítimas da tragédia. Segundo Silva, esses pais cobraram da instituição a responsabilização de gestores municipais na tragédia e criticaram a condução no andamento do processo. Ele participa de audiência pública que marca os mil dias do incêndio da Boate Kiss que matou 242 pessoas.

De acordo com Sérgio Silva, dois anos e meio após a tragédia os únicos culpados são os pais. Ele informou que Ministério Público do RS chegou a propor acordo, mas eles negaram. “O acordo proposto pelo Ministério Público é que os pais deveriam pagar uma cesta básica, um salário mínimo e se apresentar à Justiça a cada dois anos. Vocês acham que depois de perder um filho, vou me preocupar em ficar um ano na cadeia? Vamos deixar o processo correr e ver onde isso vai dar”, desafiou.

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) propôs que o Ministério Público do Rio Grande retire o processo. Para Chinaglia, não se pode conceber que promotores processem pais, cujos filhos foram vítimas de uma tragédia, por terem eventualmente feito críticas mais duras à instituição. “Em uma situação dessas, nós [deputados] temos o dever moral de ficar do lado das famílias”, afirmou o parlamentar. Ele sugeriu a criação de uma comissão externa para fiscalizar o andamento do processo e as ações do Poder Público realizadas para atenuar o sofrimento dos sobreviventes.

A sobrevivente do incêndio da Boate Kiss, Aline Henrique Maia, se emocionou ao falar da tragédia e lamenta que nada tenha mudado até agora: “Nosso sofrimento foi todo em vão. Muita gente pede para esquecer. Mas como vou esquecer se isso mudou completamente minha vida?”.

Aline ficou internada por 30 dias, adquiriu um problema pulmonar e gasta R$ 900 mensais com medicamentos. “Esses medicamentos eu sempre paguei por eles. Já entrei com processo na Defensoria Pública, ele já saiu, mas cada vez que chego na secretaria do estado há sempre uma desculpa”, criticou.

Outro sobrevivente, Gustavo Cadore, disse que uma das coisas que mais revolta é o fato dos pais passarem a ser réus no processo da tragédia de Santa Maria: “Quero que encontrem os verdadeiros culpados”.

Cadore também relatou que vários sobreviventes ainda não tem acesso a medicamentos, a materiais de fisioterapia, nem a transportes adequados para poder realizar o tratamento, que deveria ser oferecido pelo Poder Público.

O deputado Lucas Vergílio (SD-GO) manifestou solidariedade aos familiares e aos sobreviventes e cobrou uma legislação mais rígida para as casas noturnas.

O deputado Covatti Filho (PP-RS) também criticou a dificuldade de acesso aos medicamentos por parte dos sobreviventes. “Isso é o que mais me preocupa”, disse o parlamentar.

O Poder Judiciário, que também tem a sua banda podre, corre o risco de passar a atuar como a Justiça Desportiva Brasileira, onde impera uma ditadura violenta, que impede todos os envolvidos, por exemplo, em campeonatos realizados pela CBF de criticarem seus gestores e a arbitragem.

O coordenador do projeto Brasil Sem Chamas, engenheiro José Carlos Tomina, afirmou  que ocorrem no Brasil 300 mil incêndios por ano, e 4.800 cidades não possuem bombeiros: “Segurança contra incêndio nunca foi prioridade no Brasil. Por isso, é importante o papel do governo federal. Uma das propostas é aumentar o número de bombeiros”.

 Vereador da oposição acusa prefeito de ameaça

O vereador Sebastião Fausto da Silva (PMDB), membro da CPI que investiga contratação irregular de servidor pela Câmara Municipal de Caratinga acusou da tribuna que o prefeito Marco Antônio Junqueira (PTB) tem lhe feito ameaças veladas. 

Vereador Sebastião Fausto denuncia ameaças feitas pelo prefeito Junqueira. Foto:  Redes Sociais.
Vereador Sebastião Fausto denuncia ameaças feitas pelo prefeito Junqueira.
Foto: Redes Sociais.

Administração de Marco Antônio Junqueira enfrenta vários processos judiciais, e há suspeita de superfaturamento em compras de baterias de automóveis.

Outra suspeita também envolvendo o governo de Junqueira, diz respeito ao desvio de verbas públicas federais para o transporte de estudantes. E o envolvimento da cooperativa Minas Brasil, que foi substituída por outra empresa por conta das irregularidades. Os motoristas cooperados deixaram de executar o transporte dos estudantes pela falta de pagamento.

Prefeito Marco Antonio Junqueira (PTB) enfrenta pedido de cassação de mandato apresentado por servidor e advogado. Foto: Jornal A SEMANA.
Prefeito Marco Antonio  enfrenta pedido de cassação de mandato apresentado por servidor e advogado.  Foto:  Jornal A SEMANA.

A CPI da qual o vereador é membro, diz respeito ao advogado Alexsandro Víctor de Almeida, contratado pelo então presidente da Câmara, José do Carmo Fontes (Mugango) como auxiliar administrativo, mas que não comparecia ao local de trabalho, e que segundo denúncias, prestou serviços jurídicos para membros do Legislativo.

Na noite passada, a CPI iniciou a oitiva de testemunhas que busca apurar os fatos.

O Inquérito Civil sob o nº 0134.15.000536-8 foi aberto pelo Ministério Público de Minas Gerais, graças ao pedido feito pela Organização Não Governamental, CIVAS – BRASIL. Centro Independente de Combate à Violência; à Corrupção; e Apoio à Sociedade, com petição assinada por este articulista. O IC está em andamento, segundo informa o Parquet.

Após a manifestação de todos os envolvidos, o MPMG decidirá se representará ou não ao Poder Judiciário, mas os fatos e a repercussão na imprensa e redes sociais tiveram como consequência, a instalação da CPI do Servidor, já em andamento.

Falhas no Simples Doméstico

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) explicou que o Ministério da Fazenda avalia editar regulamento adiando o prazo para inscrição no Simples do empregado doméstico, que permite a emissão da Guia, para recolhimento das obrigações trabalhistas.

O eSocial (programa virtual) continua lento, e impedindo que os empregadores concluam o preenchimento do formulário de dados. O prazo para recolhimento termina neste dia 6 de novembro.

Hoffmann garantiu que se o sistema permanecer como está, a presidente Dilma editará uma Medida Provisória.

Mas outra informação na tarde de hoje é que alternativa seria possibilitar que o contribuinte emitisse um formulário com o valor a ser recolhido para evitar a multa.

Enquanto isso não ocorre, o governo cedeu às pressões, e tomou uma decisão justa, coerente, ao ampliar o prazo para o dia 30 deste mês.

O contribuinte não poderia ser penalizado por uma falha provocada pelo próprio sistema criado pelo governo, como tem ocorrido sempre.

 

Nilton Ramos
Bacharel em Direito; Pós-Graduado em Direito do Trabalho Lato Sensu; humanista e fundador-presidente da ONG CIVAS – BRASIL.
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