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Copom eleva a Selic para 10,75% ao ano: Pressão inflacionária e início de novo ciclo monetário

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Nesta quarta-feira (18), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual, atingindo 10,75% ao ano. Este aumento, o primeiro desde agosto de 2022, marca o início de um novo ciclo de aperto monetário no Brasil, uma decisão unânime entre os membros do comitê. A medida é uma resposta ao aumento da inflação e à persistente pressão no cenário econômico interno.

O comunicado do Copom destacou o dinamismo econômico e o mercado de trabalho aquecido como fatores que impactaram o hiato do produto e as expectativas inflacionárias. Com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acima da meta, o Banco Central reavaliou os riscos inflacionários, reforçando a necessidade de ajustes na política monetária.

Impactos econômicos

O aumento da Selic afeta diretamente o custo do crédito, desestimulando o consumo e a produção, mas, por outro lado, dificulta o crescimento econômico. O mercado projeta um crescimento do PIB de 2,96% em 2024, contrastando com a estimativa do Banco Central, que prevê uma expansão mais modesta de 2,3%. O aumento da Selic busca controlar o excesso de demanda que pressiona os preços, especialmente em um cenário de incerteza fiscal e alta do dólar.

O boletim Focus, que reúne as expectativas do mercado, prevê que a inflação feche 2024 em 4,35%, acima da meta estabelecida de 3%, o que reforça o desafio do Banco Central de equilibrar crescimento econômico e controle inflacionário.

Contexto Internacional

A decisão do Copom contrasta com as políticas de outros bancos centrais globais, como o Federal Reserve dos EUA e o Banco Central Europeu, que têm reduzido suas taxas de juros. Isso coloca o Brasil em uma posição única, destacando as complexidades da política monetária local, influenciada por um mercado de trabalho forte e uma economia aquecida.

A decisão do Copom reforça o compromisso do Banco Central com a convergência da inflação para a meta, mesmo diante das pressões políticas e econômicas. Este novo ciclo de alta de juros, ainda em seu início, sinaliza um cenário desafiador para o controle inflacionário e o crescimento econômico nos próximos meses.

Wederson Marinhohttps://linktr.ee/marinhobusiness
Jornalista, financista e Private Broker com experiência em transações estruturadas para investidores.
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