Pesquisa revela rejeição crescente em todo o país e a falta de soluções concretas para os problemas econômicos do Brasil
O governo Lula enfrenta uma crescente desaprovação em todos os estados pesquisados, com resultados alarmantes em pesquisa divulgada pela Genial Investimentos. Realizada entre 19 e 23 de fevereiro de 2025, a pesquisa revela que, em oito estados chave, a maioria da população reprova a gestão do atual presidente. O cenário é ainda mais grave quando observamos a aceleração dessa piora nas avaliações, com uma queda histórica de popularidade, em especial entre estados tradicionalmente mais favoráveis ao PT, como Pernambuco e Bahia.
A situação do governo é dramática. Em termos de economia, as tentativas de recuperação são limitadas e, muitas vezes, desconexas. Medidas que buscam resgatar a popularidade de Lula não têm relação com o desenvolvimento sustentável da economia brasileira. A falta de um plano de governo sólido e a crescente insegurança fiscal fazem com que qualquer tentativa de recuperação seja superficial, focando apenas em aliviar o descontentamento popular, sem resolver problemas estruturais.
Nos estados em que o PT historicamente teve mais força, a desaprovação também cresceu significativamente. Enquanto em Goiás a desaprovação atinge 70%, em estados como Paraná e São Paulo, o índice também está próximo a 70%, e até mesmo em Pernambuco e Bahia, o governo agora enfrenta uma avaliação negativa. Esses dados são claros sinais de que a confiança do eleitor no governo está se esvaindo rapidamente.
A queda da popularidade de Lula está intimamente ligada ao fracasso em resolver problemas econômicos fundamentais. A inflação continua alta, o custo de vida segue pressionando os trabalhadores, e as políticas econômicas não têm surtido o efeito desejado. O governo, com as mãos atadas pela ideologia que dificulta reformas estruturantes, não consegue adotar medidas eficazes para conter o deficit fiscal ou estimular um crescimento sustentável. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem defendido que o Brasil só poderá realizar um ajuste fiscal se a economia crescer, o que coloca o governo em uma posição extremamente delicada.
Diante da incapacidade de adotar reformas profundas, o governo tenta alternativas como manipulação de taxas de juros e expansão fiscal, mas sem resultados expressivos. As ferramentas disponíveis para acelerar a recuperação, como o crédito via bancos públicos, também estão se mostrando limitadas e ineficazes, uma vez que a governança moderna e o monitoramento dificultam a implementação dessas medidas com o impacto desejado.
A medida mais recente para tentar melhorar a economia foi a utilização do FGTS para impulsionar o PIB, uma estratégia que, além de arriscada, visa unicamente recuperar o prestígio político de Lula, não sua capacidade de resolver a crise econômica do Brasil. Isso reflete a natureza desesperada das ações do governo, que agora luta para garantir uma reeleição ou sucessão, em vez de focar em uma mudança substancial da economia.
A boa notícia, no entanto, é que as probabilidades de reeleição de Lula estão cada vez mais distantes. As pesquisas de intenção de voto mostram que o presidente perde em todos os estados, exceto na Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, onde os índices de aprovação ainda são os mais altos, mas ainda assim, o cenário é de empate com outros candidatos. Isso indica uma tendência clara de que a queda de popularidade de Lula e a incapacidade de resolver os problemas estruturais do Brasil estão afetando diretamente suas chances de sucesso nas próximas eleições.
Em resumo, o governo Lula está visivelmente perdido, e os brasileiros estão cada vez mais conscientes de que as soluções apresentadas são paliativas e sem perspectiva de crescimento sustentável. O país segue, portanto, se arrastando em meio a um ciclo de ineficiência econômica e política. Enquanto isso, a verdadeira mudança de rota parece distante, e o futuro do Brasil permanece incerto.