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A Empresa Familiar está preparada para a ausência do(a) Fundador(a)?

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Um dos grandes desafios das empresas familiares é saber como lidar com a saída do (a) fundador (a). A figura do (a) empreendedor (a) é vinculada a “paixão” pelo negócio, traduzida em atenção esmerada junto a clientes, fornecedores, colaboradores, e quem quer que mantenha contato.

A pergunta recorrente a cada mudança de geração é: Como garantir que os valores corporativos sejam transferidos aos sucessores, e continuem a fazer parte da cultura organizacional?

Dados estatísticos referentes aos negócios familiares apontam que cerca de 30% das empresas sobrevivem à segunda geração, e somente 5% chegam à terceira.

Isto ocorre, sobretudo, devido a ausência de um processo de preparação dos sucessores, que muitas vezes são formados em boas universidades, mas não entendem a realidade corporativa, a dinâmica organizacional, e seus reflexos nos direcionamentos estratégicos. A cultura afeta diretamente o comportamento organizacional, a forma de atuação da empresa junto ao mercado, e sua representatividade no desenvolvimento da localidade.

A empresa familiar tem atuação local, em sua grande maioria. Na comunidade em que atua é reconhecida pessoalmente, e as empresas, em muitos casos, possuem o sobrenome do fundador, sendo esta uma referência de toda uma linhagem familiar.

A cultura organizacional nas empresas familiares, portanto, se traduz de forma muito peculiar, a saber:

  • Por meio da lealdade de seus colaboradores;
  • Pela relação estreita entre membros da família e corpo organizacional;
  • Pela proximidade com clientes, fornecedores, bancos, e demais instituições; e
  • Pela figura carismática do (a) fundador (a), que é visto como um (a) empreendedor (a) visionário (a), cujo esforço demandado para o fortalecimento da empresa é exemplar.

Todos estes pontos são extremamente importantes para a manutenção dos valores e da cultura da empresa familiar, que se reflete na relação com colaboradores e com o mercado como um todo.

Assim sendo, a única maneira de manter cultura e desenvolvimento, é por meio de ações de governança corporativa. É preciso profissionalizar sem perder a essência do negócio.

Transparência e prestação de contas entre os sócios é fundamental para a harmonia da empresa e da família, e para a longevidade dos negócios.

Mesmo com a adoção de práticas e normas explícitas, uma regra que traduz os valores do fundador não pode ser corrompida, é ela:

“A família deve servir a empresa, e não a empresa servir a família” (Peter Drucker). Os fundadores, geralmente, adotam esta prática, e definitivamente, esta é uma regra fundamental para a perpetuação dos negócios de família e do sonho do (a) fundador (a).

Domingos Riccahttps://www.empresafamiliar.com.br/
Sócio-Diretor da Ricca Associados Consultoria e Treinamento, Conselheiro Fiesp (Conselheiro do Conselho Superior da Micro, Pequena e Média Indústria) | COMPI, sócio da Revista Empresa Familiar. Consultor especializado em Empresas Familiares. Certificado em Governança Corporativa pela SQS Suíça e Fundação Vanzolini. Idealizador e apresentador do Programa Vida de Empresário. PhD em Administração; Professor de Pós-Graduação, autor de livros sobre o tema: Empresa Familiar.
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